Comércio exterior ajuda na reação da economia.

O comércio exterior continua a contribuir para algum alento na economia. Nas duas primeiras semanas do mês, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,224 bilhões. O valor é resultado de exportações de US$ 6,411 bilhões e importações de US$ 4,187 bilhões. No acumulado do ano, o saldo permanece também positivo em US$ 31,248 bilhões, com as exportações em US$ 94,337 bilhões e as importações em US$ 63,089 bilhões.

Comparando-se ao mesmo período do ano passado, as exportações tiveram crescimento de 20,4%. Contribuíram para o resultado os embarques de semimanufaturados (37,7%) – por conta de açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro e aço, ouro em forma semimanufaturada e óleo de soja em bruto – os itens básicos (17,3%) – puxado por petróleo em bruto, soja em grão, minério de ferro, minério de cobre e carne bovina – e os manufaturados (16,8%) – principalmente por tubos flexíveis de ferro e aço, automóveis de passageiros, veículos de carga, açúcar refinado e polímeros plásticos.

Na comparação com o mês passado, houve crescimento da média diária das exportações de 1,8%, em virtude dos embarques de semimanufaturados (21,2%) e manufaturados (3,5%). Já as exportações de produtos básicos tiveram queda (-5,5%).

Nas importações, a média diária até a segunda semana (US$ 598,2 milhões) ficou 3,1% acima da média de junho de 2016 (US$ 580,4 milhões). Entre um mês e outro, aumentaram os gastos, principalmente com bebidas e álcool (178,1%), combustíveis e lubrificantes (66,9%), adubos e fertilizantes (50,1%), siderúrgicos (45,9%) e equipamentos eletroeletrônicos (9,7%).

Na comparação com maio de 2017, houve crescimento de 8,5%, incentivado pelas compras de adubos e fertilizantes (81,5%), combustíveis e lubrificantes (36,3%), instrumentos de ótica e precisão (14,7%), equipamentos mecânicos (11,3%) e produtos plásticos (5,9%).